domingo, 6 de dezembro de 2009

I FÓRUM DE AVALIAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE

No dia 5 de novembro de 2009, participei como ouvinte do I Fórum de Avaliação da Baixada Fluminense.
Nesse dia foram discutidos vários assuntos, entre eles a avaliação. Neste sentido avaliar ganha vários significados, como por exemplo: avaliação somatória, avaliação do projeto pedagógico da escola e adequá-lo a realidade daquelas pessoas que estão envolvidas nela, avaliação do trabalho que esta sendo realizado com os alunos e saber se esta funcionando ou se precisa mudar alguma coisa e a avaliação do aluno. Avaliar o aluno serviria entre outras coisas para conhecer o aluno e saber quais são seus anseios, traçar linhas orientadoras para que o aluno possa alcancar o conhecimento que ele precisa ter.
Em relação a avaliação do aluno, os convidados participantes debateram sobre qual deveria ser o principal motivo da avaliação.
Para eles a avaliação deve ter como principal motivo descobrir o que o aluno não conseguiu aprender para que a partir dessa constatação ajudar o aluno a avançar no seu aprendizado.
Sendo assim a avaliação ganha outro significado, pois deixa de ser aquela avaliação que serve apenas para aprovar ou reprovar o aluno que conseguiu ou não adquirir todos os ensinamentos que o professor passou ou quis passar para ele e passa a servir como um meio de diagnosticar o que o aluno não conseguiu aprender e por qual motivo e assim criar meios para ajudá-lo a adquirir o tão esperado conhecimento.
Os debatedores colocaram que é muito importante para aqueles alunos que não estão conseguindo acompanhar o resto da turma, que haja uma recuperação paralela durante todo o período do ano letivo, não deixando para sanar as dúvidas do aluno só no final do ano, pois dessa forma diminuirá e muito o fracasso escolar.
Em conformidade com o assunto tratado no fórum, o Portal do Professor traz uma reportagem que fala sobre avaliação.
Esta reportagem cita o caso da Escola Estadual Professor Luiz Antônio Côrrea Oliveira no estado de Minas Gerais. Nessa escola semanalmente cada professor se reúne com a equipe pedagógica para discutir o andamento das atividades escolares, nessa reunião são levantadas as principais dificuldades e apontadas novas ações. A diretora dessa escola diz que o acompanhamento semanal facilita o alcance da meta estabelecida no início do ano e que, é feita uma avaliação contínua, diagnóstica e processual, pois dessa forma consegue descobrir os pontos fortes e fracos do projeto e que conforme o desempenho dos alunos é elaborado plano de intervenção pedagógica que pode ser feito até mesmo individualmente ser for necessário.
Observação: a minha reflexão sobre este assunto foi feita em relação ao que eu ouvir no Fórum e também sobre o que li no site Portal do Professor:

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

Segundo a Lei nº 11.274/06, 2010 é o ano limite para que as escolas brasileiras implantem definitivamente o ensino fundamental de nove anos. Esta Lei preve que o ensino fundamental seja dado na idade compreendida entre os 6 anos de idade até aos 14 anos para aqueles alunos que não ficarem retidos em nenhuma das séries.
Nessa nova modalidade de ensino crianças a partir dos 6 anos de idade terão direito a uma vaga na educação básica, porem é importante lembrar que até a presente data 6 de dezembro de 2009 para a criança entrar no ensino fundamental é necessário que ela tenha 6 anos de idade completos até o dia 31 de março do ano letivo caso contrário ela só poderá ingressar no ensino fundamental no ano seguinte quando já terá seus 7 anos de idade.
É de suma importância que a escola esteja preparada para receber esse aluno, pois assim ele terá um melhor aproveitamento desse acréscimo de 1 ano na sua educação.
Para isso é importante que o espaço físico da escola seja organizado de forma a privilegiar a formação do aluno tanto na aquisição do aprendizado passado pela escola quanto na sua socialização.
Os currículos e programas escolares devem ser trabalhados de forma que contemple também esse aluno. Nesse programa, novos conteúdos e práticas devem ser ajustados à idade do aluno tornando assim o seu aprendizado muito mais interessante e significativo.
Também é importante que haja a capacitação do professor para receber esse aluno de 6 anos, pois assim ele entenderá as capacidades e limites do aluno, cooperando para um maio aprendizado.
Outra questão a ser pensada é a forma como os horários das disciplinas vão ser organizados e também a forma como o aluno vai ser avaliado, lembrando sempre que essa criança só tem 6 anos e que para a maioria das crianças que vão ingressar no ensino fundamental esse vai ser seu primeiro ano na escola.
Para maiores informação o portal abaixo está a disposição.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Memorial Escolar

Meu nome é Marluce , vou falar um pouco sobre a minha trajetória escolar.
Iniciei meus estudos aos 9 anos de idade no Colégio Estadual Antonio da Silva, onde estudei a 1ª e a 2ª série do ensino fundamental e parei, só retornando aos estudos, com 24 anos de idade , onde por meio de uma prova pude entrar para cursar a 4ª série do ensino fundamental, na Escola Estadual Evangelina Soares de Moura.
No ano seguinte fui para o Colégio Morro Agudo onde por meio de supletivo concluí o ensino fundamental aos 26 anos.
Logo após com 27 anos estudei no Educandário Modelo onde fiz o primeiro ano do ensino médio e parei, voltando a estudar aos 33 anos onde terminei o ensino médio por meio da educação de jovens e adultos.
Em 2008 ingressei na faculdade onde agora curso o 4º período de pedagogia.
Entendo que o fato de ter iniciado os estudos em idade atrasada, de ter estudo na modalidade de supletivo e também de ter interrompido o estudo várias vezes contribuiu muito para que eu tivesse uma educação escolar bastante precária.
Uma das maiores dificuldades que eu enfrento decorrente desse ensino deficiente é o fato do meu português ser bastante ruim, tanto na parte escrita quanto na oral. Entendo que poderia ter sido bem diferente, se eu tivesse a oportunidade de concluir todo os meus estudos no ensino regular.